quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Segunda Guerra Mundial - A derrota do eixo #3 (A contra-ofensiva anglo-americana Norte da África (1942/43))

Enquanto os soviéticos aparavam os vigorosos ataques das tropas alemãs no Fronte Oriental, os exércitos americanos e ingleses iniciaram uma operação de destruição do Fronte Sul do eixo. Simultaneamente aos britânicos, que sob o comando do Gen. Montgomery iniciavam sua contra-ofensiva partindo de El Alamein, no Egito; uma enorme força-tarefa anglo-americana deslocava-se em direção ao Norte da África.
Inicia-se a operação Tocha, sob o comando do Gen. Eisenhower, que desembarcou no Marrocos e Argélia. Os exércitos italianos e africakorps viram-se obrigados a lutarem duas frentes. Dada a superioridade aérea e naval dos aliados as forças do Eixo, foram obrigadas a baterem em retirada. Os alemães ainda enviaram um inútil auxílio para seu enclave na Tunísia. No dia 13 de maio de 1943 ocorreu a capitulação dos "Corpos de Exército da África" com a rendição de 252 mil soldados alemães e italianos. No espaço de seis meses e meio, o eixo perdeu definitivamente o controle do Mediterrâneo, abrindo as portas para a invasão da Itália.
Tanques britânicos Crusader

Segunda Guerra Mundial - A derrota do eixo #2 (A contra-ofensiva americana no Pacífico (1942/45))

Recuperando-se das perdas em Pearl Harbour e transferindo parte de sua esquadra do Atlântico para o Pacífico, os americanos dão início a contra-ofensiva que tendo início em maio de 1942, se encerrará com a rendição do Japão, trinta e oito meses depois, em 2 de setembro de 1945. A batalha do mar dos Corais põe fim a ofensiva japonesa no Pacífico Sul. Em junho tratava-se a primeira grande batalha naval em Midway, onde os nipônicos perdem 4 porta-aviões propiciando o desembarque americano em Guadalcanal (agosto de 1942). O ano de 1943 dá início à maciça ofensiva americana-australiana sob comando do Gen. Douglas Mac Arthur, que ocupa pequenas ilhas do pacífico sul-ocidental afastando os japoneses da região. Em 1944 iniciam a operação de reconquista das ilhas Filipinas que terminam ocupadas em fevereiro de 1945.
Porta-aviões USS Entrerprise
Porta-aviões USS Entrerprise - Foto: Getty Images
Paralelamente a este processo, britânicos e americanos, após recuperarem a estrada que liga a Birmânia à China, passam a enviar equipamentos militares para o exército de Chiang-Kai"Shek. No entanto, os resultados esperados não se fazem sentir. Chiang, teme muito mais seu rival Mao Tse-tung, que as forças japonesas. No biênio obrigados a recuar em todos os frontes.
Kamikase atinge deck de porta-aviões americano
Kamikaze atinge deck de porta-aviões americano - Foto: Getty Images
A Guerra do Pacífico, possui características próprias. Ao contrário da guerra na Europa, baseada em operações de blindados e massas de tropas, a guerra contra o Japão, envolveu basicamente unidades navais - onde os porta-aviões tiveram um papel dos fuzileiros navais foi de relevante importância. Praticamente eram operações de "desentocamento" - pois os japoneses resistiam estoicamente em suas posições. A artilharia da marinha, os bombardeios aéreos, o lança-chamas, as operações de desembarque, foram os denominadores comuns da guerra no Pacífico.
Ataque a ilha japonesa de Okinawa

Segunda Guerra Mundial - A derrota do eixo (Esforço de guerra americano)

Poucos dias após o ataque japonês, Hitler e Mussolini declararam guerra aos Estados Unidos. Desta maneira esperavam que os japoneses fizessem o mesmo em relação a URSS. No entanto, o governo japonês alegou que estava excessivamente comprometido na guerra da Ásia para poder atacar os russos pela Sibéria - seria ampliar em demasia seu raio de ação. Enquanto isso, os Estados Unidos lançam-se freneticamente na construção bélica para poder aparelhar suas esquadras e adestrar seus exércitos.
No conjunto, foram mobilizados para servir nas Forças Armadas um total de 15.145.115 homens e mulheres (sendo que 10.420.000 no Exército, 3.883.520 na Marinha, 599.593 como fuzileiros navais e 211.902 como guardas do litoral; a Força Aérea abrigou um efetivo superior a 30 mil homens). A reciclagem da sua indústria foi surpreendente fazendo com que os gastos militares atingissem a impressionante soma de 350 bilhões de dólares nos quatro anos de guerra.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Nazismo na Alemanha

Após a primeira gerra mundial, humilhada pela derrota e pelas duras condições impostas pelo tratado de Versalhes, grande parte da sociedade alemã enfrentou os anos 1920 com imensas dificuldades econômicas sociais.Era o período da história alemã conhecido como republica de Weimar (Weimar e a cidade alemã onde foi redigida a constituição de 1919, que deu origem ao regime republicano).

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MORTES NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

  PAÍS      TOTAL DE MORTOS

URSS             26.600.000
China            10.000.000 
Alemanha          6.850.000
Polônia           6.123.000
Iugoslávia        1.706.000
França              810.000
Grécia              520.000
EUA                 500.000
Austria             480.000
Romênia             460.000
Hungria             420.000
Itália              410.000
Tchecolováquia      400.000
Grã-Bretanha        388.000
Holanda             210.000
Bélgica              88.000
Finlândia            84.000
Austrália            39.000
Canadá               34.000
Albânia              28.000
India                24.000
Noruega              10.262
Nova Zelandia        10.000
Luxemburgo            5.000

terça-feira, 30 de setembro de 2014

1.1 Nazismo - Movimento Fascista na Alemanha

1.1

Em 1921, criou suas próprias forças de ataque – as SA (Sturmabteilung).
O enfraquecimento dos demais partidos políticos e um golpe de estado contribuíram muito para que os nazistas tomassem o poder.
Porém, antes de consegui-lo, Hitler havia tentado um outro golpe de estado em 1923, isso o levou para a prisão, onde escreveu Mein Kampf” (Minha Luta), obra em que registrou suas idéias a respeito das raças do mundo.
hitlerQuando saiu da prisão, reorganizou o partido e criou uma espécie de polícia militar – a SS(Schutzstaffel).
Com todos os problemas que a Alemanha passava (inflação, desemprego), o partido nazista ganhava adeptos e votos devido a uma propaganda política competente.
Em 1923, empresas capitalistas passaram a apoiá-lo financeiramente.
O presidente Hindenburg encarregou o chefe do Partido Nacional Popular de formar o governo, e este pediu apoio aos nazistas. Hitler concordou com uma condição: queria o posto de chanceler(chefia do governo). Cargo que conseguiu em janeiro de 1933.
Dotado de poder, mandou incendiar o edifício do Reichstag (Parlamento) para jogar a culpa nos comunistas, extinguiu os partidos políticos (menos o nazista) e os sindicatos por 3 anos, diminuiu os direitos dos estados em favor do poder central e tomou medidas anti-semitas.
Todos os opositores de Hitler foram assassinados e um desses massacres ficou conhecido como “Noite dos Longos Punhais”, em junho de 1934. Para tanto, utilizou a violência da SS. No mesmo ano, com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu a presidência e as Forças Armadas deveriam prestar-lhe juramento de fidelidade.
nurembergMuitos opositores (juntamente com comunistas e judeus) foram levados para os campos de concentração.
O partido nazista controlava a população e esse controle era feito pelo MinistroJoseph Goebbels que fiscalizava a imprensa, a literatura, o cinema e o rádio (principal instrumento de comunicação das massas).
Já no final da Segunda Guerra quando as tropas aliadas entraram na capital alemã, Hitler (que estava em seu esconderijo) cometeu suicídio.
Racismo, totalitarismo e nacionalismo foram alguns ideais seguidos pelos nazistas. O nazismo levou milhares de pessoas (judeus, homossexuais, ciganos) à morte. Muitos, inclusive, foram usados em terríveis experiências médicas.
Até hoje, a humanidade lembra, relembra e sofre ao recordar este lamentável episódio da nossa história universal, que ficou conhecido como Holocausto.
Assista abaixo um vídeo sobre o Nazismo:

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nazismo


1.0

 Na Alemanha o movimento fascista foi chamado de nazismo.
A suástica era o símbolo Nazista
A suástica era o símbolo Nazista
Após a Primeira Grande Guerra, a Alemanha passou por uma crise. Além da derrota, os alemães tiveram que pagar uma dívida de guerra aos ingleses e franceses e a crise de 29 prejudicou ainda mais a situação, levando milhares de alemães ao desemprego e ao desespero. Tudo isso contribuiu para fortalecer ainda mais os movimentos radicais, sobretudo o nazismo.
O sentimento de vingança crescia cada vez mais entre os alemães. O partido nazista, chefiado por Adolf Hitler, ganhava muitos votos. Eles acusavam comunistas, liberais e judeus da desordem e prometiam restaurar o orgulho de ser alemão. Os nazistas diziam que os alemães pertenciam a uma raça superior (ariana).
Em um país que vivia na miséria, os nazistas ofereciam a chance de melhora e a esperança de um país melhor. Formavam grupos de jovens que iam às ruas perseguir seus inimigos. As propagandas enganosas ajudaram Hitler a ser transformado no “Salvador da Alemanha”.
Hitler nasceu na Áustria em abril de 1889 e se alistou no exército alemão aos 25 anos de idade. Em 1919, ingressou no Partido Operário Alemão (grupo de direita) do qual foi presidente, mais tarde este partido foi rebatizado com o nome de Partido Operário Nacional-Socialista Alemão.




quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO

Para quem nao tem muita noção do que se tratam esses campos de concentração, imagine que e algo parecido com um pedaço do inferno uma verdadeira indústria da morte, locais que eram construidos para planejar,prender, armazenar coletas e principalmente para exterminar as pessoas cruelmente e era algo tão macabro que possuiam areas destinadas a morte, como por exemplo: camaras de gás, forno crematórios e uma porção de equipamentos de tortura, esses prisioneiros sao usados como moeda de troca com o inimigo. Antes da segunda gerra mundial os campos de concentracao eram vistos como algo tão violento somente após a matança nazista que eles passaram a ser relacionados aos campos de exterminio.

BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Com relação à Segunda Guerra Mundial, a situação do Brasil se mostrava completamente indefinida. Ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados Unidos, comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam, por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano.No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar que lutava na Segunda Guerra Mundial. Somente quase um ano depois as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).
A principal ação militar brasileira aconteceu principalmente na organização da campanha da Itália, onde os brasileiros foram para o combate ao lado das forças estadunidenses. Nesse breve período de tempo, mais de 25 mil soldados brasileiros foram enviados para a Europa. Apesar de entrarem em conflito com forças nazistas de segunda linha, o desempenho da FEB e da FAB foi considerado satisfatório, com a perda de 943 homens.

O INTERESSANTE É QUE OS SLOGANS MOTIVADORES AO SOLDADOS BRASILEIROS ERAM DE DESCRIÇÃO: "A Cobra vai Fumar" e " Senta a Pua"


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Segunda Guerra Mundial ( Onde tudo começou ) #3

 OLÁ INTERNAUTAS VOLTAMOS PARA MAIS UM POST SOBRE O INICIO DA SEGUNDA GUERRA CONFERSO QUE AGORA É UMA COLA QUE ACHEI INTERESSANTE NO NOTICIAS.TERRA.COM.BR E RESOLVI PASSAR PRA VOCÊS ENTAO AGORA IREMOS FALAR SOBRE A CAUSA DIPLOMÁTICA DO INICIO DA GUERRA: Quase todos os historiadores concordam que a causa diplomática mais profunda da Segunda Guerra Mundial tem sua origem no Tratado de Versalhes, assinado entre as potências vencedoras da Primeira Grande Guerra (Estados Unidos, Inglaterra, França) e as Vencidas (a Alemanha e a Áustria). A Alemanha se viu despojada da Alsácia-Lorena (que havia conquistado na guerra franco-prussiana de 1870), como teve de ceder à Polônia uma faixa de território que lhe dava acesso ao Mar Báltimo (o chamado "corredor polonês").
A cidade alemã de Danzig passaria ao controle da Liga das Nações e o território do Sarre, rico em carvão foi cedido por um período de 15 anos à França. Também foi vedado a Alemanha possuir um exército superior a 100 mil homens exigiu-se a desmilitarização da Renania (Região fronteiriça com a França), assim como o desmantelamento das fortificações situadas a 50 Km do Reno. Viu-se compelida a entregar todos os navios mercantes cuja tonelagem ultrapassasse a 1.600 toneladas e ceder gado, carvão, locomotivas, vagões, cabos submarinos, etc.
A quantidade da sua dívida para com os aliados foi fixada na Conferência de Bologne (21 de junho de 1920) em 269 bilhões de marcos-ouro a serem pagas em 42 anualidades. Não poderia desenvolver pesquisas bélicas, possuir submarinos ou realizar projetos militares (aviões, canhões, etc.). O velho Império Austro-Húngaro foi desfixada na Conferência de Bologne (21 de junho de 1920) em 269 bilhões de marcos-ouro a serem pagas em 42 anualidades.
Não poderia desenvolver pesquisas bélicas, possuir submarinos ou realizar projetos militares (aviões, canhões, etc.). O velho Império Austro-Húngaro foi desmembrado pelo tratado de Paz de St. Germain-en-Laye, onde teve que entregar o Tirol do Sul para a Itália, reconhecer a Independência da Hungria, Techcoslováquia, Polônia e Iugoslávia, Polônia e Iugoslávia, além de lhe ser vedada a união com a Alemanha. A Áustria foi proibida de possuir um exército superior a 30 mil homens.
Estas sanções aplicadas pelos vencedores tornaram-se fonte de amargos rancores, que facilmente foram explorados pela extrema direita nacionalista (nazistas e capacetes-de-aço, que começam a proliferar na Alemanha em 1919). O grande erro do Tratado de Versalhes foi ter ferido profundamente o sentimento nacional dos alemães, e, por outro lado, não lhes ter suprimido o potencial industrial.
Com seus 65 milhões de habitantes e sua tradição militar, a Alemanha fatalmente viria reivindicar o seu lugar no rol das potências européias. Os diplomatas burgueses se esqueceram da lição do Congresso de Viena (1815), quando os vencedores de Napoleão procuraram não humilhar a França, a nação mais povoada da Europa Ocidental naquela época.
Esta contradição entre potencial demográfico e industrial e o não reconhecimento diplomático de um estatuto privilegiado para a Alemanha, terminaram por fazer com que a ascensão de Hitler fosse possível. O novo sistema defensivo: os aliados ocidentais, principalmente a França, ao estimularem o surgimento de novos estados-nacionais na Europa Centro-Oriental, visavam substituir a Rússia (então em plena guerra civil) como um fator de dissuasão para qualquer tentativa alemã de agressão. A Tchecoslováquia e a Polônia assinaram tratados de defesa mútua com a França e com a Inglaterra, Esperava-se que estes dois países obrigassem os alemães a lutar em duas frentes - como ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial - caso tentassem repetir o erro de 1914.
A França por sua vez, iniciou a construção da "Linha Maginot" um complexo sistema defensivo que partia da fronteira suíça até a um complexo sistema defensivo que partia da fronteira suíça até a da Bélgica. Desta forma esperava evitar um ataque de surpresa por parte de seu poderoso vizinho. No entanto os efeitos morais e psicológicos desta atitude, tiraram-lhe qualquer alternativa ofensiva, limitando-se a ter que agir caso os alemães o fizessem primeiro.
Linha Maginot
Linha Maginot - Foto: Getty Images
               Inglaterra, no período entre-guerras, tornou-se cada vez mais apaziguadora, segura de ser uma ilha e de possuir a mais poderosa frota naval do mundo dando-lhe proteção suficiente caso houvesse um novo conflito. Os Estados Unidos voltaram nos anos vinte a adotar a política do isolacionismo, não querendo envolver-se nas querelas dos países europeus. Estas ambigüidades e atitudes defensistas seriam habilmente exploradas por Hitler na década dos anos trinta.